LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO MÉDIO PROFESSORA LUZA MAI Língua Portuguesa: RESPOSTAS CURTA NEGÓCIO FECHADO

RESPOSTAS CURTA NEGÓCIO FECHADO


RESPOSTAS: CURTA-METRAGEM "NEGÓCIO FECHADO"

JUSTIFICATIVA PARA O USO DO CURTA-METRAGEM

Apresentando o curta Negócio Fechado" aos alunos, proporcionamos a reflexão e a comparação de diferentes suportes textuais dentro de um mesmo gênero, abrimos caminhos a uma porta de nossa cultura que nem sempre é abordada na escola, além de contribuir para a compreensão da diversidade em nosso país, discutindo os diferentes valores sociais e culturais existentes.
O curta Negócio Fechado fala de um jogo de compra e venda, sendo que o lucro tem a ver com ganhar o embate. São duas posições contrárias que se enamoram, mas ao mesmo tempo tratam a mercadoria como uvas verdes. Como na fábula, desdenhar é uma estratégia. Essa forma de "barganhar" é a marca de um contexto. Rompendo a fronteira espaço-temporal, retrata muito mais um estilo. De forma bem humorada a história vai se desenrolando e convidando-nos a querer conhecer o desfecho. 
O contexto da história é uma fazenda e constitui uma das possibilidades de discussão com os alunos. 
O quanto precisamos aprender a viver e conviver harmoniosamente com a diversidade cultural. Vivemos em um país que possui uma riqueza cultural ímpar. Do Nordeste ao Centro-oeste, do Sul ao Sudeste, há tanta coisa bonita a ser compartilhada e, principalmente, preservada, estimulada. Precisamos formar cidadãos que usufruam destas riquezas. 
Negócio fechado, nosso filme em questão, tem um jeitinho brasileiro, que é só nosso! O que poderia ser simplesmente uma venda é transformado em um modo de vida. 
Os personagens representam elementos de uma cultura brasileira diferente da sociedade consumista em que estamos inseridos. Esse é outro ponto a ser debatido com os alunos: que sociedade é esta competitiva, exaustiva, onde vivemos em nome do mundo dos negócios? Com os adolescentes, que adentrarão o mundo do trabalho, e que necessitam desenvolver atitudes empreendedoras é fundamental discutir sobre essas relações. 
O filme discutido traz uma linha de atuação totalmente diferente, nele vender e comprar é uma arte. Arte, que como a diversidade cultural precisa ser compreendida e discutida em sala de aula. No filme, desde a própria situação de compra e venda até o linguajar dos personagens, tudo
pode ser elemento de estudo, pois há múltiplas possibilidades, nas diversas áreas do conhecimento,, partindo do assunto "Diversidade". 
Considerando a necessidade de se repensar a forma como trabalhamos a questão da ortografia, escolherei a diferença entre a linguagem coloquial e linguagem falada como sugestão de trabalho a partir da apreciação desse curta.
Respostas às questões propostas 

1) A história acontece no sertão de Minas Gerais.

2) O dono da fazenda: homem que talvez não tivesse passado pelos bancos escolares, ou apenas pelas séries iniciais, mas muito hábil na "arte de negociar", esperto, hospitaleiro, não gostava de perder em uma negociação. O seu modo de vestir caracterizava o homem do campo.
O visitante 1 -  Parecia possuir as mesmas características do dono da fazenda: teimoso, persistente; queria fechar negócio, mas não voltava atrás em relação ao preço que oferecia pelo gado. Também aparentava gostar de  negociar e competir na ladainha.
O visitante 2 - Homem da cidade, mais preocupado em ganhar tempo, tinha pressa em fechar o negócio. Objetivo, simplificou o negócio e não queria conversa; ao contrário do dono da fazenda; Mais requintado no trato, mais formal, sem querer muita intimadade.

3) O dono da fazenda não fez negócio com o segundo comprador, apesar de ele ter oferecido um bom preço e à vista porque para ele o  mais importante era "A arte de negociar", para ver quem "ganha" na discussão, era a "trova" como dizia o fazendeiro. A disputa é que dava mais prazer na negociação e como não houve resistência por parte do comprador, o fazendeiro frustrou-se por não precisar disputar a venda do gado.

4) ALGUNS COSTUMES - muito hospitaleiros: ofereciam às visitas um cafezinho feito na hora, alguns quitutes feitos pela dona da casa, e ainda ofereciam para levarem para casa uma prova do que haviam comido.

5) A NORMA CULTA é a linguagem utilizada pelo segmento dito "culto" da sociedade, escolarizado. A NORMA utilizada aqui é aquela determinada pelo espaço físico, pela classe social, pelos costumes, ou seja, pela CULTURA daquela região. Essa norma de espaço físico (país para país, de estado para estado, de cidade para cidade, é denominada DIALETO.

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